JETHER SOTTANO se foi. Um grande homem partiu, um registrador além de seu tempo, um gigante em toda a dimensão da expressão. A cada registrador dessa grei que parte produz-se um vácuo, um deserto que avança pouco a pouco sobre as terras férteis de outrora. No pântano corporativo chafurdam homúnculos imbecilizados pelo gordo frumento. Brotam energúmenos do enxurdeiro pestilente. Boçais que abdicaram do bom Direito e da jurisprudência e vislumbram nas sutilezas do pensamento apenas a imagem esfumaçada de si mesmos. Pobres diabos egoístas! Hoje formam fileiras os nababos da fé pública! O seu vólvulo excrementício não ultrapassa o puro preconceito e qualifica de "bizantinismo" o que não alcança e compreende e por isso mesmo odeia com todas as suas forças. Mal sabem esses onzeneiros da fé pública que sou cidadão de Bizâncio e que trago no coração a insígnia da Eterna Constantinopla. (De Ermitânio do Prado, in: https://www.facebook.com/ermitanio.prado)